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quinta-feira, dezembro 07, 2006 

Formas de estar na vida...

No dia em que se comemora o 31º aniversário da invasão pela Indonésia, o ambiente que se vive é de tensão.
Pena é que a tensão resulte de actos violentos cometidos por nós próprios, timorenses, contra o inimigo, tão timorense quanto nós.
E a este propósito, ainda que o não queira, não consigo desligar-me de um comentário ouvido em Bali quando alguém me dizia que, finalmente, ficava demonstrado que os indonésios, durante os anos da ocupação, nada mais fizeram senão reagir aos desacatos dos timorenses, porque, como agora se via, - acrescentava – os timorenses são violentos e não sabem viver em paz.
Recordo que nem me sobrou sangue frio para lhe responder – aliás, nem sequer tinha bons argumentos - e que me senti bastante envergonhada.
Gostava bem que as cerimónias que hoje se realizam no país recordando esse dia triste na História de Timor servissem também de ponto de partida para uma reflexão profunda sobre a nossa natureza violenta e a necessidade de vivermos em paz, para o que, obviamente, temos obrigação de trabalhar e, necessariamente, de conter os ímpetos de violência que nos atacam volta e meia em nome de coisa nenhuma, mudando substancialmente a nossa forma de estar na vida.
Não havendo inimigos de fora, é contra nós próprios que lutamos…
Seria bom que estivéssemos todos conscientes disso!

your site is among most unimaginative, lusocentric drivel on et i've ever seen. have been keen observer of place since helping drive off jap army/navy from timor (dutch and portuguese bits) in 1943. you lot weren't much help, being neutral. for a country supposedly preoccupied with past, portugal remains blinkered about its own colonial history. how's the portuguese teaching in et going?

cik rata, major reinado

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