O tempo urge!
A crise acabou? Já há estabilidade?
Podemos andar à vontade por esse país fora contemplando as belíssimas paisagens com as quais tropeçamos a cada curva de estrada?
Ninguém distribuiu armas? E não há armas espalhadas ou guardadas à espera tão só de adivinhado indício de confusão para serem utilizadas?
As pedras não mais foram utilizadas como arma de arremesso?
As desconfianças, as provocações, os insultos desapareceram?
A prepotência foi de férias?
As instituições do Estado funcionam normalmente?
Os boatos, as perseguições e o medo fazem parte do passado?
Já não há desemprego? A pobreza e a fome foram finalmente erradicadas?
E a corrupção, e o clientelismo e a promiscuidade na vida pública foram apenas um pesadelo ou fruto de fértil imaginação de loucos?
Já não há deslocados nem campos de refugiados porque a paz voltou e há casas para todos?
A Justiça, finalmente, funciona? E aplica-se a todos? É verdade que ninguém se sobrepõe a ela, à Justiça?
Deixamos finalmente de estar divididos? Acabou-se a discriminação? Somos todos cidadãos de primeira? E já ninguém tem de pôr-se em bicos de pés e quase gritar: sou timorense, tenho direito a passaporte!!! Tenho direitos!!!
Somos todos filhos dilectos de Timor-Leste?
E a saúde? E a Educação? E os direitos das crianças? E os direitos… os direitos… os direitos… existem na justa medida das nossas obrigações?
São perguntas que, certamente, nos colocamos. Perguntamo-nos, todos os dias quando acabará. Em cada novo dia, porém, a única coisa de novo é a repetição da violência, do vandalismo. Sempre o mesmo, sempre pelos motivos! Infelizmente!
Mas um dia haverá uma resposta que venha de encontro aos nossos desejos. Um dia a crise fará parte do passado! Um dia estará a Democracia tão interiorizada e a sua prática será tão comum! Um dia seremos um país tão tolerante, tão desenvolvido! Um dia haverá paz, segurança, estabilidade, respeito… Não sei quando mas continuo a acreditar que um dia vamos todos desfrutar de um Timor-Leste em paz!
Acontecerá no futuro? São puras ilusões, sonhos? Ninguém acredita já que vamos conseguir? Mas nós temos de continuar a acreditar! Vamos ter de mudar? Certamente. Vale a pena fazê-lo? Alguém tem dúvidas de que vale realmente a pena construir a paz?
Então, porque esperamos? O tempo urge!
Podemos andar à vontade por esse país fora contemplando as belíssimas paisagens com as quais tropeçamos a cada curva de estrada?
Ninguém distribuiu armas? E não há armas espalhadas ou guardadas à espera tão só de adivinhado indício de confusão para serem utilizadas?
As pedras não mais foram utilizadas como arma de arremesso?
As desconfianças, as provocações, os insultos desapareceram?
A prepotência foi de férias?
As instituições do Estado funcionam normalmente?
Os boatos, as perseguições e o medo fazem parte do passado?
Já não há desemprego? A pobreza e a fome foram finalmente erradicadas?
E a corrupção, e o clientelismo e a promiscuidade na vida pública foram apenas um pesadelo ou fruto de fértil imaginação de loucos?
Já não há deslocados nem campos de refugiados porque a paz voltou e há casas para todos?
A Justiça, finalmente, funciona? E aplica-se a todos? É verdade que ninguém se sobrepõe a ela, à Justiça?
Deixamos finalmente de estar divididos? Acabou-se a discriminação? Somos todos cidadãos de primeira? E já ninguém tem de pôr-se em bicos de pés e quase gritar: sou timorense, tenho direito a passaporte!!! Tenho direitos!!!
Somos todos filhos dilectos de Timor-Leste?
E a saúde? E a Educação? E os direitos das crianças? E os direitos… os direitos… os direitos… existem na justa medida das nossas obrigações?
São perguntas que, certamente, nos colocamos. Perguntamo-nos, todos os dias quando acabará. Em cada novo dia, porém, a única coisa de novo é a repetição da violência, do vandalismo. Sempre o mesmo, sempre pelos motivos! Infelizmente!
Mas um dia haverá uma resposta que venha de encontro aos nossos desejos. Um dia a crise fará parte do passado! Um dia estará a Democracia tão interiorizada e a sua prática será tão comum! Um dia seremos um país tão tolerante, tão desenvolvido! Um dia haverá paz, segurança, estabilidade, respeito… Não sei quando mas continuo a acreditar que um dia vamos todos desfrutar de um Timor-Leste em paz!
Acontecerá no futuro? São puras ilusões, sonhos? Ninguém acredita já que vamos conseguir? Mas nós temos de continuar a acreditar! Vamos ter de mudar? Certamente. Vale a pena fazê-lo? Alguém tem dúvidas de que vale realmente a pena construir a paz?
Então, porque esperamos? O tempo urge!