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terça-feira, dezembro 12, 2006 

Entre a ficção e a realidade

Os problemas mantêm-se...
A violência não acontece só nas ruas. Há uma acentuada crise de valores. Ninguém respeita ninguém. Ninguém acredita em ninguém. Insultar passou a ser vulgar, aceitável, ponto máximo da democracia.
Os líderes desiludiram o povo. Os governantes goraram as expectativas criadas e repetidas à exaustão sempre com muita pompa e circunstância de quem pode, sabe e manda em tudo. Houve falha no sistema traçado a régua e esquadro. Tudo certinho, certinho, bem calculado e, afinal, tudo redundou em fracasso.
É preciso mudar. Tudo, qualquer coisa tem de mudar. Porque o povo está descontente, há que descobrir alguém que reúna as condições necessárias e que consiga levar a “Nação”a bom porto.
Foi com esse objectivo que dois grupos diferentes se juntaram para, entre si, debater, discutir, procurar caminhos e chegar a uma solução sobre quem tem perfil de candidato a candidato.
E haverá alguém? De dez candidatos a candidatos a titular de cargo político, sete não servem. E três podem ascender a um alto cargo.

Vamos ver os resultados a que ambos os grupos chegaram.

Estes sete não servem porque:

Carlos é inteligente mas é de outra facção…
Estêvão, não, nunca, é de um partido da oposição e é amigo do adversário político.
Francisco tem um problema grave. É mestiço, é descendente de malai. Neste caso, malai mutin
Gualberto, poderia ser, mas é pró (português, australiano, indonésio).É um vendido.
Inês, poderia ser mas o marido é de outro partido…
Kokorek, esse, de maneira nenhuma, o apelido não ajuda!
Luís, é uma pena ser um sarjana supermi e demasiado novo…

E os três seleccionados são-no porque:

Venceslau, é leal ao partido. Dizem que era bufo, mas era tudo treta… É um amigo!
Xisto, não precisa de ser inteligente. Só fará o que o chefe mandar…
Zulmiro, corrupto? Bem, só se lhe aparecer um corruptor… É sério até demais!

Atenção: Neste estudo não foram contabilizados os candidatos a candidatos que são casados com gente de fora.

Haveria muitos candidatos a candidatos. Haveria muitos timorenses competentes e inteligentes para ajudar ao desenvolvimento do seu país. Haveria muitos líderes políticos decentes para representar Timor-Leste. O problema foi que amaioria apenas pensou em sacar e olhar pela "sua" vidinha. Exemplo: Dedicação ao seu partido em vez de ocupação de tacho, nomeadamente, Comité Olímpico.

É muito fácil apontar o dedo quando se está de fora. Porque é que o Timor-Deste não se candidatou, se acha que é um bom lugar?
Se calhar está tb à procura de um tacho e ninguém lho dá, né?

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