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terça-feira, outubro 30, 2007 

Santa paciência!

Não é nada de novo e já devíamos estar - mas não temos de estar! - habituados às falhas de energia eléctrica que nos têm acompanhado horas a fio desde os primeiros dias da independência.
Primeiro, eram os geradores do tempo da Indonésia. De tão velhos, esperava-se que os cortes de energia terminassem com as novas e poderosas máquinas, creio que oferecidas pela Noruega.
A certeza era tão grande que o então Primeiro-Ministro, Mari Alkatiri, vaticinou o museu como destino dos geradores de particulares, pondo fim à sua cantilena barulhenta. Vieram os potentes geradores, novinhos em folha e a situação melhorou ligeiramente – querendo com isso dizer que a energia faltava uma ou duas horas em vez das seis, sete, dez ou 20 horas seguidas – mas, daí a algum tempo e não tendo sido por falta de museu, os geradores de particulares continuaram sendo necessários, não obstante a presença na gestão da EDTL de técnicos da CEM, a Companhia de Electricidade de Macau.
Findo o contrato com a empresa de Macau,
chegou a vez da empresa canadiana Manitoba Hydro mostrar o que vale.
Desde o dia 1 de Setembro de 2007 que a Manitoba
gere a produção, a transmissão, a distribuição e a comercialização de energia eléctrica.

Não consta que em Macau ou no Canadá falte energia eléctrica, o que não quer dizer que a eficiência macaense e canadiana tivesse funcionado em Timor-Leste.
Um semanário local fala de um “Caso da contaminação de água e gasóleo” e remete para as declarações de um deputado que foi da bancada da FRETILIN na 1ª legislatura mas agora é
do CNRT, que “exige ao Governo que este efectue de novo uma investigação à Companhia Tafui Oil, ou mesmo, caso o justifique, cancelar o recontrato por razões que têm a ver com o problema da contaminação de água e gasóleo no tanque da máquina de Electricidade de Comoro, detectado alguns meses atrás.”
Segundo o deputado, há fortes indícios de que a Timor Oil seja a principal responsável, e que ”... técnícos... declararam na altura que existiam não somente 50 toneladas de gasóleo contaminado com água como também o tanque do Tafui Oil apresentava sinais de poluição... uma outra investigação a cargo do então Secretário do Estado de Água e Saneamento, na qual se confirmou igualmente a infiltração de água contaminada no barco de transporte do gasóleo da Companhia Tafui.”
No noticiário da TVTL transmitido ontem à noite, ficámos a saber da falta de “um parafuso” e que até à chegada de técnicos de manutenção vindos da Austrália, continuaremos sem energia, até fins de Novembro ...
Igual opinião tem o responsável da empresa canadiana. Até porque os quatro geradores a ser comprados este ano serão para permitir a manutenção dos que estão a funcionar agora e que durante cinco anos não tiveram manutenção.
Perante este quadro, a quem pedir responsabilidades? Que se passa na EDTL?
É urgente arrumar a casa, investigar, saber o que está e por que está mal!



Se querem ter electricidade e sem falha precisam do katuas Amandio. Ele tem a resposta ao problema mas por saber de mais nem o devem querer la. Ai nao e so a contaminacao do gasolio com agua mas e tambem o gasoleo desviado para as viaturas. Vao fazendo as investigacoes e mais investigacoes mas nao vao ao lado nenhum e se os motores nao foram mantidos por cinco anos e altura dos responsaveis desse crime responderem a isso. Este crime tem nome e incompetencia mas esta palavra nao usada em Timor.

A crise de electricidade em Timor e mais uma oportunidade para se procurar alternativas uma vez que enterrar dinheiro em geradores a gasoleo nao e solucao. E altura de se contribuir para salvar o planeta terra. Porque nao usenergia solar para electrificar as ruas da cidade. Para que ter ar condicionados nas reparticoes? Se bem me lembro nunca foi necessari arcondicionados nas reparticoes no tempo Portugues e nenhum funcionario morreu de calor nessa altura. Porque nao construir casas obedecendo a arquitectura tropical? Poeque nao usar a energia das ondas? Se nao sabem Portugal eum dos paises que lideram na utilizacao da energia solar do mar e vento. So em lariguto poderia se colher energia do vento. Talvez os nossos liders governamentais deveriam pensar nisso.

Visitem estes portais e terao algumas informacoes.

http://www.greenhouse.gov.au/yourhome/

http://www.livingthing.net.au/

http://www.energysmart.com.au/

Saturday November 10, 04:43 PM
Solar owners 'could be paid for power'

Families who installed solar panels on their roofs would be paid top dollar to sell electricity back into the grid under a plan by a coalition of lobby groups.

Solar panels could be placed on the tops of one million Australian homes and businesses within 15 years, saving four million tonnes of greenhouse emissions, the Australian Conservation Foundation (ACF) said.
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The ACF, Investa Property Group and RI Industries on Saturday called on the federal government and Labor to commit to introduce a feed-in tariff to encourage the rollout of clean energy.

A feed-in tariff allows households and businesses with solar panels on their roofs to sell solar energy back into the grid and be paid a premium price for it, based on the cost of electricity at the time of peak demand.

At present, Saturday's solar-panel owners are paid only a fraction of the peak price when they sell electricity into the grid, the groups say.

"We should stop wasting the abundance of sunshine that falls on Australian rooftops," ACF executive director Don Henry said.

"If we are to secure a clean, safe energy future for our kids, it is vital we have a solar feed-in tariff alongside a strong renewable energy target."

Investa spokesman Craig Roussac said solar panels produced clean and reliable energy that could be used at peak demand times.

"So from our perspective it makes sense that it should be priced at a premium rate," he said.

"We see solar PV (photovoltaic) as a technology for the future. We would incorporate it into our projects if we could get a commercial return on our investment."

Steve Jaques, spokesman for solar panel distributor RF Industries, said a strong feed-in tariff would help grow the solar industry.

Families that installed small solar panels at their homes could recoup the cost in less than 10 years if they were paid a better price for selling energy back into the power grid, he said.

The groups called for the government and Labor to commit to a nationally consistent solar feed-in tariff for homes and businesses and a target of one million Australian solar rooftops by 2022.

AAP
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