Há nuvens no horizonte.
Vivemos uma paz podre.
A cada momento, quando menos se espera e, uma vez mais sabendo-se lá por que razões, surgem incidentes.
O barulho provocado pelo rebentamento de engenhos explosivos na noite de quinta-feira nas instalações da Cooperação e Defesa das forças australianas, ecoou por toda a cidade e as versões sobre a explosão multiplicam-se cada uma delas mais imaginativa que a outra. Afinal, foram ou não granadas? É verdade que morreu um australiano? Que um tanque de guerra ficou destruído? Atiraram da rua o engenho ou a explosão teve origem dentro do espaço militar australiano? Perguntas e mais perguntas sem resposta. Certeza, é que há alguém interessado em manter a situação de insegurança em Timor-Leste.
Hoje, como há um ano, a questão mantém-se: quem ganha com a instabilidade? A quem serve a manutenção deste estado de coisas em Timor-Leste?
E hoje como há um ano continuamos sem respostas.