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segunda-feira, março 05, 2007 

Orgulho...

Não sei até que ponto será totalmente verdade. Mas, ainda que só tenha um pingo de verdade, é perturbador que, à primeira oportunidade, surjam notícias destas sobre familiares de quem, num determinado momento, decidiu contrariamente ao que se esperava; que os mesmos sejam ameaçados ou vejam os seus bens desaparecerem num ápice por quem se sente de qualquer forma atingido. Não devia ser possível, mas é assim no meu país. A vingança anda à solta e é dona e senhora da cidade!
Anda-se na rua e não se vêem governantes que antigamente (antigamente, foi há pouco menos de um ano) se passeavam altivos nos “ carros do Governo”. Os funcionários públicos quase sumiram da face da cidade e os carros em que se transportavam andam hoje quase todos sem matrícula, antes que sejam apedrejados…
Agora, chegou a vez dos familiares do Presidente, cujas casas foram vandalizadas, diz-se pela cidade.
Porquê? Para quê? Que necessidade há em se perseguir e se destruir, cedendo aos apetites loucos de um dado momento?
Já me fiz centenas de vezes as mesmas perguntas e não consigo atinar com a resposta: quem poderá estar por detrás disto e a quem serve o caos instalado em Timor-Leste?
Muitos me têm dito que ponho demasiada emoção naquilo que escrevo.
Perguntarei: haverá algum timorense que não se sinta atingido? Haverá quem não reaja emotivamente perante a barbárie e a loucura que tomou literalmente conta de Timor-Leste?
Olho bem para dentro de mim. “Procuro e não te encontro”, quase me apetece dizer ao orgulho perdido em um qualquer canto longínquo, esquecido da minha alma. Orgulho de ser timorense, onde andas tu?

Gostei do blogue.Vou comentar no futuro.
Cordialidade

Angela,
Todos se interrogam em cima do que será a nação Timor no futuro.
Não aponto o dedo a quem quer que seja.
Mas o certo é que algo falhou depois daquela euforia antes e depois da independência.
O Povo timorense apoiou os arquitectos que riscaram o trajecto que os levou a identificar-se como Nação.
No que me toca, no anonimato, contribuí para a independência de Timor-Leste,com alguns riscos, em Banguecoque.
Não por ora frisar essa minha ajuda, mas adiante o farei.
Que a paz chegue de pronto a Timor-Leste e os Homens que governam a nóvel nação que se ocupem mais na procura daquilo que os timorenses necessitam, pão e trabalho, do que andarem (agora já não tanto), em "passeios" tantas vezes desnecessários.
Cordialidade

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