É possível a paz em Timor-Leste
As comemorações a propósito do 15º aniversário do massacre de Santa Cruz em que centenas de jovens deram a vida, perecendo por Timor, devem ter coberto de vergonha, pelo menos temporariamente, os que se têm ocupado da destruição e da desordem na cidade. Em alguns bairros, verificou-se alguma acalmia embora noutros, como foi o caso dos bairros de Santa Cruz e de Bebonuk, tenham persistido os apedrejamentos entre grupos rivais.
Ontem , as ruas de Díli encheram-se de jovens que, um pouco por toda a cidade se manifestavam ruidosamente pela paz e pela unidade nacional. Sucederam-se os abraços e as lágrimas de pessoas de Lorosae e de Loromonu que, naquele momento, terão sentido que somos, efectivamente, um só Timor, recordando-se talvez de que foi a unidade nacional que nos conduziu à independência, como se lia numa dos muitas faixas transportadas pelos manifestantes.
Esperemos agora que as manifestações exteriorizadas dêem fruto e que cada um interiorize de quão necessária e importante são a unidade e uma vivência em paz para o desenvolvimento deste país; que ninguém mais se deixe levar pelo enganador canto de sereia;que ninguém mais dê ouvidos a quem apenas interessa a desordem e a insegurança no país.
Se tivermos diariamente alguns bons momentos de discernimento será possível que nos habituemos à ideia de que a vida em paz é bem mais agradável do que esta sucessão de dias em constante sobressalto!
Pode ser uma ilusão mas, talvez aconteça que os fazedores da desgraça se convençam de que perderam e desistam da sanha de destruição inculcada dia após dia nos jovens timorenses. Pode ser! Mas, se a esperança é a última a morrer, então mantenhamos a esperança de que ainda é possível a paz em Timor-Leste! Basta querermos!
Ontem , as ruas de Díli encheram-se de jovens que, um pouco por toda a cidade se manifestavam ruidosamente pela paz e pela unidade nacional. Sucederam-se os abraços e as lágrimas de pessoas de Lorosae e de Loromonu que, naquele momento, terão sentido que somos, efectivamente, um só Timor, recordando-se talvez de que foi a unidade nacional que nos conduziu à independência, como se lia numa dos muitas faixas transportadas pelos manifestantes.
Esperemos agora que as manifestações exteriorizadas dêem fruto e que cada um interiorize de quão necessária e importante são a unidade e uma vivência em paz para o desenvolvimento deste país; que ninguém mais se deixe levar pelo enganador canto de sereia;que ninguém mais dê ouvidos a quem apenas interessa a desordem e a insegurança no país.
Se tivermos diariamente alguns bons momentos de discernimento será possível que nos habituemos à ideia de que a vida em paz é bem mais agradável do que esta sucessão de dias em constante sobressalto!
Pode ser uma ilusão mas, talvez aconteça que os fazedores da desgraça se convençam de que perderam e desistam da sanha de destruição inculcada dia após dia nos jovens timorenses. Pode ser! Mas, se a esperança é a última a morrer, então mantenhamos a esperança de que ainda é possível a paz em Timor-Leste! Basta querermos!