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quinta-feira, novembro 08, 2007 

A ONU é garante de quê?

O testemunho do coronel Fernando Reis sobre os acontecimentos trágicos de 25 de Maio de 2006 junto do Ministério da Justiça dos quais resultou a morte de vários agentes da PNTL abatidos a tiro por elementos das F-FDTL foi dado ontem via video-conferência. Sala cheia, muitas perguntas, outras tantas respostas e o reconhecimento do suposto primeiro atirador fardado que disparou contra os agentes desarmados.
Explicava o coronel que, depois de conseguido o acordo de cessar-fogo com o general Matan Ruak, a coluna saiu desarmada das instalações da PNTL e avançou ladeada por elementos e viaturas da ONU. Acredita o coronel que a bandeira da ONU era o garante da rendição dos polícias que seguiam desarmados e de que o cessar-fogo ia ser cumprido.
Já no exterior do edifício do ADB onde decorreu a sessão, um agente comentou num tom de voz algo alterado e bem alto para quem quis ouvir que “a ONU não é garantia de coisa nenhuma. É só ver o que acontece no Iraque e no Afeganistão. É só recordar que Sérgio Vieira de Mello morreu, era da ONU e a ONU não lhe valeu de nada. Quem acredita que eles dão garantias?”
Para além da frustração que transparece destas palavras, que resta da esperança dos timorenses e da festa que fizeram quando as forças da ONU chegaram em 1999?

A ONU e o garante dos bons vencimentos a muitos que la vao e sem suar uma pinga so pagos gordos vencimentos enquanto nada e feito para tirar o ze povinho da miseria.

Pesquisava blogs lusófonos e encontrei o vosso. Interessante problemática mas parece-me que, enquanto houver timorenses contra timorenses, não será a ONU que salvará Timor Leste. Eu, tal como todos os portugueses, fiquei extremamente satisfeito com a libertação de Timor das garras da Indonésia e esperei que se tornasse num exemplo de democracia e justiça social. Espero não ver esse sonho morrer. Um abraço português.

Antes de mais parabens pelo Blog.
Não me parece ser sensato as criticas aos elementos da ONU, até porque enquanto os Timorenses não se virem como iguais entre si, independentemente de serem da parte ocidental ou oriental da ilha, enquanto não ouver união e remarem todos para o mesmo lado, não será a ONU nem aqueles que Mano Fuick aqui critica, por serem bem pagos ( caso não fossem bem pagos , certamente não deixavam a família para trás, para se juntar a Onu)que vão conseguir unir o povo Timorense.

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