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terça-feira, fevereiro 12, 2008 

Sedentos de poder, deuses de coisa nenhuma

Somos quase um milhão de timorenses. Muitos? Alguns. Mas, sendo alguns, como dizia pessoa amiga, não tantos nem tão bons que possamos permitir-nos ao luxo de prescindir de quem quer que seja. De ninguém. Menos ainda de duas personalidades chave para a construção da nação timorense, que, goste-se ou não se goste, concorde-se ou não com eles, constituem a nata da política timorense e são, por direito próprio, incontornáveis no panorama político de Timor-Leste.
Quem atentou contra a vida de personalidades com o peso político e a representatividade de Ramos Horta e Xanana Gusmão só pode tê-lo feito por interesse próprio ou de terceiros (e vá lá adivinhar-se de que terceiros!); fê-lo certamente animado da convicção de superioridade humana sobre outro seu igual; fê-lo prenhe de auto-convencimento, alcandorado a imortalidade única, elementos quiçá incutidos ao longo do tempo por algum “brilhante” mentor a quem, de tão fraco espírito, se deixou embalar pelo canto da sereia, pela ideia de que se tornara deus, sem perceber que não servia sequer para deus de coisa nenhuma; fê-lo quem, alcandorado a falso trono e do alto do atrevimento que a ignorância sempre confere se deixou convencer e acreditou que seria fácil tomar o Poder e transformar Timor-Leste numa quintarola não sei se para destino de férias se para campo de tiro de alguns.
Não acredito que haja um timorense que se preze que esteja interessado em subir ao Poder espezinhando, esmagando, matando outro timorense.
…Nem sequer me apetece questionar o papel das Nações Unidas em Timor-Leste…
E assim…me fica sobrando em tristeza e em vergonha o que me vai faltando em palavras.

Apenas me ocorre perguntar: a quem interessa o desaparecimento de José Ramos Horta e de Xanana Gusmão?

Tambem pergunto a quem interessa que Timor caminhe para o caos. Quem tudo faz para que Timor se torne num estado falido. Timor esta cheio de Turistas e nenhum deles parace ser dos servicos de Informacao pois e para admirar como o perimetro da cidade nao estava protegido. De carro Dili so tem 4 entradas, Areia Branca, Fatu ai Lahane e Taci tolo. Afinal as escutas via satelite nao deram para nada.

A eliminação de nacionalistas, como Xanana e Horta, interessa a quem quer transformar Timor numa província de um país vizinho. Timor tem dois grandes países vizinhos: Austrália e Indonésia.

Depois de a ler só me ocorre uma resposta: Austrália, e mais algumas interrogações:

Que motivo leva Alfredo Reinado a atacar os seus maiores protectores, pouco tempo depois de Xanana afirmar que este não representava qualquer perigo?

Que razões levaram a escolta presidencial, depois do primeiro ataque, a não pedir de imediato auxilio e protecção a Ramos-Horta e na sequência a Xanana?

Porque saíram em suposta inspecção as tropas australianas de Díli, deixando caminho livre a Reinado e aos seus homens que não encontraram oposição?
Recordo que, aquando da fuga de Reinado da prisão, também houve uma “retirada estratégica” das forças da ANZAC.

Qual a razão, com tantas forças internacionais no terreno, só a GNR e o INEM actuarem no auxilio a Ramos-Horta, Xanana e suas famílias?

De facto minha senhora, também nós em Portugal, achamos tudo este processo confuso. Ou talvez não.

Uma tristeza lenta que me invade à medida que a obscuridade dos factos se tornar cada vez mais opaca. Pergunto como é possível, respondo que o melhor que podia acontecer a timor era que os poços de ouro negro _CAPUT_ secassem. E espero de figas feitas que a situazi acalme. Ai, Timor...

Ai, Timor... que tais vizinhos tens!
Ai, Timor... que interesses provocas, tanto interna como externamente...
Afinal, Reinado morreu antes ou depois do atentado?

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