Violência, uma vez mais...
São sete horas. O Sol ainda há pouco desapareceu. E, sem mais nem porquê, a mensagem propaga-se rápida como o vento: Vai haver problemas. E em Ermera já começaram ontem, transmite-se.
Que ninguém saia de casa!
De longe percebe-se que também ali, no Delta Comoro, deve estar a acontecer alguma coisa tantas são as luzes, os carros da polícia e os agentes armados na berma da estrada.
... A montanha pedregosa é atravessada por uma linha de fogo – normal nesta época do ano como preparação do terreno para as sementeiras - feito por alguém que acredita ser possível retirar milho de pedras. Três estrangeiros que moram no bairro fotografam a cena. A presença de internacionais na rua às 22 horas é um sinal de calma, de tranquilidade. E eu , até sei, vejo que aqui está tudo calmo. Mesmo assim, entendo dever perguntar-lhes se há algum problema. "Não, aqui está tudo calmo. Os problemas são em...", responde-me um deles..
Pouco importa a razão! O que importa é que a violência já faz parte da rotina!
Por cá daquela palha, queima-se, insulta-se, apedreja-se, ameaça-se…
... e eu faço a mesma pergunta: porquê mais violência?
Tenho apenas 17 anos e ainda há pouco tempo soube da história sintetizada, mas compreensível, deste povo por um jornalista português.
Por que é que existe tanta violência? Serão influências indonésias (o que eu duvido) ou será mesmo uma disputa interna pelo poder? Ou será uma simples (que nunca poderá ser simples) contestação contra o poder?
Não percebo, ao fim de alguns anos, por que ainda existem tantas rebeliões e tantos desacatos. Será que já não se lembram do aconteceu? Tantos "será"...
Espero, e tenho confiança, que este problema se resolva, não só internamente, mas também com ajuda externa.
Fiquei muito sensibilizado com esta história de um povo humilde incapaz de sobreviver na sua própria terra.
Que não se repita mais nenhum massacre...
Posted by
Unknown
11:44 da manhã
Este comentário foi removido pelo autor.
Posted by
Robiana Florencio
4:11 da tarde
Não sei onde o João vive , fora de Timor?
Pois reflectindo no que escreveu, não me restam dúvidas de que o que se está a passar é o refelxo de determinado partido não querer largar o governo! Esteve cinco anos e nãoplantou mel nem açucar, antes pelo contrário apenas fel....é a luta pelo poder ! É a sede do poder! Nem tão pouco olham para as necessidades do povo. Um grupo mal intencionados ...sabe Deus o que anda matutar por aí para criar esta situação. Nem nós percebemos bem o que se passa! O POVO não é culpado do que se passa. O POVO anceiapor uma paz duradoura, socego e emprego para dar de comer aos filhos que acordam e vão para a cama de barriga vazia....é triste, pode crer João
Robiana Florencio
Posted by
Robiana Florencio
4:14 da tarde
SRa Ângela,
venho reforçar o meu pedido para
ajudar o Sr. Jacinto César, no sentido de este poder encontrar um familiar ou seus descendentes em Timor. O familiar se for vivo terá 70 e muitos anos e chama-se Vitorino Calçona, viveu em Elvas de onde a família é natural, tendo ido viver para Timor.
O Sr. Jacinto pede ajuda no sentido de lhe fornecer o nome de qualquer organização ou organizações que o possam ajudar a encontrar estes meus parentes, se é que os há!
Como infelizmente não me encontro em Timor,não sei que organizações o poderão apoiar mas gostaría muito de poder ajudar, venho por este meio pedir-lhe ajuda mais uma vez, pois apesar desta não ser uma luta política, é uma luta humana e penso que a solidariedade é um bem precioso que todos devemos praticar para com o próximo.
Espero que me consiga dar algumas informações para http://sitiodosolnascente.blogspot.com/
Obrigada desde já.
Laumalai
Posted by
Sítio do sol nascente
2:10 da manhã
Obrigada mil vezes Sra Ângela!
Nem tenho palavras para lhe agradecer.
Vou já contactar o Sr. Jacinto César no sentido de lhe dar algum alento.
Fico então à espera de mais novidades.
Um grande beijinho
Laumalai
Posted by
Sítio do sol nascente
2:35 da manhã