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quarta-feira, maio 31, 2006 

As declarações de Kirsty Sword-Gusmão

Como são lidas pelos timorenses as declarações de Kirsty Sword-Gusmão ao diário "The Australian", referidas na edição de hoje do PÚBLICO?
Num país europeu seriam vistas como uma ingerência inadmissível na esfera governativa, um factor de perturbação numa situação complexa a pedir ponderação. Este tipo de intervenção é frequente (em Portugal penso ser a segunda vez que algo do género é noticiado)? É visto como normal? Kirsty Sword-Gusmão é vista como representando o pensamento do presidente Xanana Gusmão?

Ângela,
Relendo o seu Blog, e porque hoje, como ontem, é um tema oportuno, quero dizer-lhe que das suas crónicas considero esta uma das mais pertinentes, e a que toca o cerne da questão. É ingerência e muito mais. Algo que não se pratica em parte alguma do mundo, nem sequer nas monarquias! Tão evidente que não há considerações a fazer. Sem desculpa! Você sabe. O povo sabe. E sofre! remando contra a maré de interesses. E nós, cá de longe, observamos de olhos esbugalhados de pasmo e espanto.

Um grande e afectuoso abraço para Timor! Timor que preocupa todos os que em qualquer parte do mundo, independentemente da cor, raça, ou religião, defendem a autodeterminação dos povos, o Estado de Direito independente e autónomo em pé de igualdade com os outros Estados, o respeito pelos valores Democráticos, o respeito pela Constituição (Direitos, Liberdades e Garantias).
Que tudo dê certo, Timor!
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PS. Uma pergunta, mera curiosidade: Em Timor/Austrália as mulheres dos advogados, por inerência de estado matrimonial, também actuam na barra do Tribunal?/As mulheres dos médicos, por inerência, exercem medicina?/(…).

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